domingo, 20 de novembro de 2011

SOS Canasvieiras na imprensa

Fonte: ND Online

SOS Canasvieiras realiza ação para verificar o estado do rio Papaquara, no Norte da Ilha

A ocupação irregular de terrenos próximos ao rio causou a retirada de 58 famílias do local no começo de 2011

Emanuelle Gomes


O Movimento SOS Canasvieiras organizou uma ação, na manhã deste sábado (19), para averiguar as condições do rio Papaquara, no Norte da Ilha. O rio ficou conhecido pela ocupação irregular de 58 famílias que foram retiradas do local em janeiro deste ano pelo prefeito da Capital, Dário Elias Berger. Um com barco, representantes do conselho de segurança Baía de Canasvieiras, SOS Canasvieiras e comunidade da região, percorreram cinco quilômetros do percurso do rio.

“Observamos a degradação do rio que tem uma história, recebe águas de Ingleses e Cachoeira do Bom Jesus, passa por Daniela e deságua no mar. Vimos aterros muito próximos do Papaquara e não conseguimos navegar em alguns trechos devido à grande quantidade de algas”, conta Sebastião dos Santos, presidente do conselho de seguranças e membro do SOS Canasvieiras. Segundo ele, a intenção da ação é mostrar, por meio da imprensa, a situação atual do rio e buscar a recuperação das atividades econômicas desenvolvidas no local.

“Pretendemos fazer a dragagem e repovoar com robalos e camarões, que eram muito pescados aqui”, comenta. Enquanto uma equipe se deslocava pelo Papaquara, outro grupo promoveu ações de conscientização ambiental dentro da escola estadual Jovem Jacó Anderle. Um cinema 3D foi montado para projetar filmes que tratam da preservação do meio ambiente gratuitamente para a comunidade. “Temos a intenção de oferecer isso nas escolas pelo Estado. É uma linguagem ambiental diferente. Mais de 140 jovens viram essa mensagem hoje”, explica Rejane Varela, gerente de educação ambiental da SDS (Secretaria de Desenvolvimento Sustentável).

Sobre o Papaquara

Em janeiro de 2010, o prefeito de Florianópolis, Dário Berger, ordenou a retirada das famílias da APP (Área de Preservação Permanente) do rio Papaquara, logo depois das enchentes que afetaram o Estado. No total, 58 famílias foram retiradas das margens do rio. Todas receberam uma indenização de R$ 10 e mais seis parcelas de R$ 300 correspondentes ao aluguel-social. No começo de setembro, a equipe do Jornal Notícias do Dia esteve no local e descobriu que algumas famílias utilizavam o aluguel-social para a compra de materiais de construção e que por questões de trabalho – boa parte das famílias vive da reciclagem feita no loteamento – as pessoas voltaram para a região. No dia 26 de setembro, o Prefeito Dário Berger ordenou a volta das fiscalizações no Papaquara para averiguar as obras sem autorização. A fiscalização foi feita e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano tem de três a seis meses para avaliar a situação e, até mesmo, a possível demolição das residências.

Um comentário:

Mari disse...

A água da Casan está muito esquisita, além de barrenta, tem feito mal para o estomago, pois usamos para cozinhar alimentos, mal à pele e ao cabelo, sem contar que está destruindo roupas, principalmente as roupas claras.
De uns dias para cá, tenho notado que ate meus canhorros e gatos andam se sentindo mal, desconfio que é por causa desta água.

Mari