domingo, 30 de outubro de 2011

Caixas de gordura

SOS EM CAMPANHA POR UMA VIDA SAUDÁVEL E CONSCIENTE

TEMA: CAIXAS DE GORDURA


As caixas de gordura precisam ser limpas com frequencia.
Seguindo as recomendações de tamanho e capacidade, podemos garantir o bom funcionamento delas.

Manutenção:
Assim como no caso das instalações de água, a manutenção das instalações de esgotos dos imóveis é de inteira responsabilidade dos proprietários ou ocupantes.
A limpeza das caixas de gordura deve ser feita semanalmente, lançando-se os resíduos, devidamente ensacados, no lixo.
No caso de vazamentos (não só de esgotos com o de água) de um imóvel para outro, também cabe ao proprietário providenciar os reparos.
Os vazamentos de esgoto sanitário representam um sério problema de saúde pública, em face dos altos riscos de contaminação que oferecem. Portanto, temos que ter todo o cuidado com a manutenção dessas instalações.
A falta de limpeza da caixa de gordura poderá causar transtornos, tais como:
- transbordamento pela tampa,
- entupimento das canalizações,
- escoamento lento da água pelo ralo da pia,
- mau cheiro.

Bactérias Biológicas:
Se não dispomos de mão-de-obra para limpeza, podemos utilizar bactérias biológicas para digerir e limpar as caixas. As bactérias agem degradando a gordura, evitando entupimentos nas tubulações sem danificar nenhuma estrutura estanque das caixas, podenso ser adicionadas diretamente na pia da cozinha.

Limpeza:
Ao se resfriar, a gordura torna-se sólida em forma de blocos, que irão entupir a rede de esgotos sanitários. Assim, é necessário, pelo menos uma vez por semana, limpar a caixa de gordura. A gordura retirada deverá sempre ser ensacada e jogada no lixo, e NUNCA na instalação de esgoto sanitário.

Dica:
Para evitar que se acumule muita sujeira na caixa, podemos usar uma peneira ou rede na no ralo das pias.

As caixas de gordura que são dimensionadas para estabelecimentos comerciais com número de refeições variados, deverão atender à norma ABNT 8160, onde diz que o nível de água para esses tipos de comércio deverá ser de 0,60m.

REGULARIZAÇÃO:
Muitas residências da Grande Florianópolis ainda não têm caixas de gordura ou utilizam modelos antigos, sem cifão.
Para que a caixa seja eficiente, ela precisa seguir as características recomendadas pela norma brasileira 8160 da ABNT.
Entre as disposições da normativa, estão os tamanhos mínimos e capacidade do sistema. Nas residências comuns (uma ou duas cozinhas) a caixa precisa ter capacidade de, no mínimo, 18 litros. Além disso, a norma estabelece que deve ser feita em formato retangular ou cilíndrico.
Nos edifícios, o mais comum é uma única caixa de gordura para todos os apartamentos. A capacidade mínima recomendada varia de acordo com o número de apartamentos.
A NBR 8160 não estabelece qual o tipo de material deve ser feita a caixa. A escolha fica a cargo do proprietário do imóvel.

Fonte: DC – 30/10/2011 Caderno: Produtos e Serviços – Pág. 13 – Informe Comercial

sábado, 29 de outubro de 2011

Seção Papo-cabeça

Precisamos de uma imagem assim, ainda mais nesses tempos em que a crueldade de certos " seres humanos" em relação aos nossos irmãos menores, os animais, está passando de todos os limites.

No dia de São Francisco de Assis, na Itália, Padre Tomaz faz um gesto simbólico que comoveu o mundo!

"Ame, mas não pela beleza do corpo e sim pela beleza da alma, pois a beleza do corpo um dia acaba, mas a beleza da alma é eterna."
Lenita Borges

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O mundo é uma Kombi!

“Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.”

Esse é um projeto para quem acredita em sonhos. Queremos mostrar que é possível ser feliz com simplicidade e coragem.

Vamos gravar um documentário sobre o que é felicidade no continente latino-americano. Do México ao Brasil, passaremos por 17 países a bordo de uma Kombi alemã 1971, pintada de verde e amarelo – batizada pelos mexicanos de Caipirinha.

A ideia é formar um painel antropológico inédito da América Latina e buscar identificação com o Brasil. Será traçado um paralelo entre o PIB dos países e o conceito de FIB, Felicidade Interna Bruta.

O Catarse é uma plataforma colaborativa para captação de recursos para projetos independentes. Nós precisamos do seu apoio para conseguirmos realizar o nosso. Vale lembrar que se o total pedido não for arrecadado dentro do prazo, o dinheiro captado volta na íntegra para os doadores.

Também precisamos que você compartilhe o nosso projeto. Sê você realmente acredita, recomende aos amigos e espalhe a ideia pelas redes sociais.

Embarque com a gente nessa Kombi!

domingo, 23 de outubro de 2011

REUNIÃO CONSEG

Nesta segunda-feira, dia 24 de outubro, haverá reunião do CONSEG - Conselho de Segurança de Canasvieiras, com a seguinte pauta:

- Apresentação do novo Comandante do 21º Batalhão
- Câmeras de Videomonitoramento
- Conselho Municipal de Segurança
- Centro de Eventos

"UMA COMUNIDADE FORTE SE CONSTRÓI COM PARTICIPAÇÃO DE TODOS"

COMPAREÇA!

DATA: 24/10/2011 - Segunda-feira
HORÁRIO: 20h
LOCAL: Hotel Moçambique, Av. das Nações - Canasvieiras

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Lembram dessa?

Esta música é da década de 70 e animou muitos bailes. Mas creio que quase ninguém entendia o que Hurricane Smith estava cantando. Agora se vê que ele, há quase 40 anos, já estava prevendo o que iriam fazer com o mundo.

Eca!

Interdição por falta de higiene. Este problema não é de hoje... nem privilégio apenas da Rede de Supermercados Imperatriz.
Bom mesmo seria se a Vigilância Sanitária fizesse uma operação pente fino preventiva em outros estabelecimentos, como restaurantes, hotéis, pousadas, bares, mercados, etc. Sem a necessidade de denúncias por parte dos consumidores.
O lado bom é que desta vez a responsabilidade e o dever cumprido prevaleceram por parte deste orgão fiscalizador.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

SOS Canasvieiras na imprensa

Saiu no Jornal do Norte da Ilha de outubro de 2011:

Clique para ampliar

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Nós já sabíamos

O desabafo do Guga, nosso "manezinho ilustre", entre outras palavras,
afirmou que ...Floripa está ao léu...!!! talvez faça as autoridades refletirem
e assumirem uma postura responsável.
Sim, porque nós, simples mortais que pagamos nossos impostos, e mesmo vivenciando
no dia-a-dia, as mesmas mazelas, de nada adiantou, até agora, o alerta constante e a
preocupação com o nosso destino e o destino da cidade.
Salve Floripa!
Tá na hora de resgatar a auto-estima de nossa gente....

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Comunidade do Campeche faz ouvir sua voz: cai a passarela

Por Elaine Tavares

De repente, no meio das dunas, entre o verde da mata e o amarelo da areia começou a crescer um monstro de pau. Misteriosamente vinha de um condomínio de luxo, construído na beira da praia. Por dias, o que se via da areia era uma profusão de madeiras, pregos e homens. A comunidade espiava, no seu jeito ilhéu, cismando. E o monstro vindo.

Então, numa manhã, aquela língua de madeira chegou à praia, destacando-se nas dunas como uma ferida aberta, uma grotesca chaga, um manifesto separatista. Desembocava cinicamente, e sem pudor, no exato lugar onde por anos vicejou o bar do Chico, espaço solidário da comunidade do Campeche, lugar das conspirações, das lutas e das festas populares. O bar que foi derrubado numa manhã chuvosa e gris, sem que as gentes do lugar pudessem fazer nada, depois de levar anos em luta para mantê-lo onde estava. Vieram as máquinas e os homens do poder. “Está sobre as dunas, tem que cair”, diziam.

Agora, o Condomínio Essence, um pequeno monstrengo moderno, de dezenas de apartamentos espremidos entre si, mas de alto padrão, reafirmava seu poder, tripudiando da comunidade na qual pretende incluir mais de mil moradores. O monstro de madeira era uma passarela que ia desde a saída dos prédios até a beira da praia, serpenteando por entre as dunas. Um refúgio seguro para os privilegiados moradores. Uma caminhada de 300 metros sem colocar o pé no chão. A natureza servindo utilitariamente apenas como paisagem.

A comunidade que cismava, decidiu agir. Vieram reuniões, idas aos órgãos ambientais, prefeitura, secretarias. Se o bar do Chico caíra, porque a passarela haveria de ficar nas dunas? “Vai proteger”, alardeavam alguns defensores da natureza. Mas, quem vive no Campeche sabe muito bem o que é que protege as dunas e a natureza. É a gente do Campeche, pessoas que amam o lugar e que amam viver num bairro jardim, onde a natureza não é coisa, é parte de cada um. Esse povo não protege a natureza porque é bonito ver o verde, as dunas e a praia. Protege porque o verde, as dunas, a praia estão entranhados no modo de ser de quem vive nesse lugar, nativo ou não.

Todos os caminhos institucionais foram trilhados, mas ninguém ouviu o clamor. O secretário do “desenvolvimento” ainda ameaçou: “Isso é o futuro. Virão outras”. Isso porque o projeto dessa gente que administra a cidade é fazer uma Florianópolis só para quem pode pagar bem caro por ela. E isso inclui a natureza. Nos enormes cartazes das construtoras, a praia, a areia, o sol, tudo está à venda, incluído no preço. E com um sabor a mais. A pessoa ainda não precisará viver o incômodo de sujar o pé. Pode pegar sua cadeirinha na porta de casa e ir até a beira do mar protegida pela passarela. Haverão de banhar-se?

Na última sexta-feira (30) o povo protestou. Nada aconteceu. No dia seguinte, voltaram as gentes. Desta vem em maior número. Sábado de sol. Praia bonita. Passarela terminada, bem nos destroços do bar do Chico. Era coisa demais. Uma instalação artística re-construiu o velho bar, com uma foto do seu Chico. Alguns choravam. Outros reclamavam, indignados. Então alguém gritou: “ao chão”. O mesmo grito dos homens do poder ao histórico bar numa manhã chuvosa. Mas, nesse sábado, não teve máquina. Teve gente. Teve comunidade. Uma a uma, unidas em pequenos grupos, as pessoas foram arrancando os paus, na mão mesmo, puxando, quebrando, libertando a duna do monstro de pau. Em pouco tempo já havia uma montanha de madeira e o malfadado “deck” já era. Ouvia-se o riso, corriam as lágrimas, palmas. “Foi um dia histórico. A comunidade mostrou que, unida, pode fazer valer a sua voz”.

A passarela foi arrancada da duna, mas a luta não acabou. Essa é uma queda de braço entre dois projetos muito claros: um deles prega o desenvolvimento predador, ainda que só de alguns, os clientes. O outro insiste em manter um modo de vida que avança com o tempo, mas que não destrói. Que preserva cultura, jeito de ser, simplicidade e harmonia com a natureza. É uma batalha titânica que cabe agora ao sul da ilha. O norte já passou por isso e perdeu. Aqui no Campeche, agora que é noite e cai uma chuva fina, as pessoas estão em casa, cismando e fazendo planos. Conheço meus vizinhos e sei: se depender de cada um, a passarela não volta mais.