terça-feira, 31 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Casan: balanço é denunciado
Fonte: Moacir Pereira
O parecer do relator Salomão Ribas Júnior relaciona 19 ressalvas sobre impropriedades ou irregularidades de órgãos, empresas estaduais. Determina a realização de auditorias na SC-Gás, onde ocorreram misteriosas mudanças no controle acionário e está sendo questionada a distribuição de lucros para apenas duas empresas, e também investigação na Casan, cujo balanço está sendo contestado.
O ex-presidente Walmor de Lucca chegou no auditório do Tribunal de Contas antes de iniciada a sessão. Não mediu as palavras. Declarou ao conselheiro Ribas Júnior que o balanço da Casan de 2010 tinha registrado um lucro de 32 milhões de reais e que, estranhamente, o balanço publicado pela nova Diretoria acusava um prejuízo de 11,5 milhões de reais. Foi além na denúncia: “Eu não assinei este balanço publicado na imprensa. Nem eu, nem vários diretores”. Não soube explicar a mudança dos números, alertando que o procedimento configura crime de falsidade ideológica.
Na origem da transformação do lucro em prejuízo estaria uma ação milionária que a Fucas, a Fundação Casan, criada em 1977 como entidade de assistência social sem fins lucrativos. A Fucas está requerendo na Justiça pagamento de juros de empréstimo que teria feito à Diretoria da Casan há mais de 10 anos, cobrando juros superiores a 2% ao mês. A dívida foi se avolumando e a Casan não a liquidou. A CPI da Casan na Assembléia considerou a dívida improcedente. Concluiu que a própria Casan transferia 4% do valor da folha para a Fundação, a título de manutenção do PAD-Programa de Auxílio Desemprego. O fruto desta poupança é que depois foi emprestado pela Fucas à própria Casan. A estatal perdeu em duas instâncias. Walmor de Lucca negou-se a admitir o débito, alegando que o Banco Central não reconhece a Fucas como instituição creditícia. E desconhece se o recurso ao STJ foi impetrado pela atual Diretoria.
O relatório considera o prejuízo da Casan injustificado e indica a auditoria. Em relação à SC-Gás, a auditoria deverá questionar até aspectos da concessão do serviço.
O parecer do relator Salomão Ribas Júnior relaciona 19 ressalvas sobre impropriedades ou irregularidades de órgãos, empresas estaduais. Determina a realização de auditorias na SC-Gás, onde ocorreram misteriosas mudanças no controle acionário e está sendo questionada a distribuição de lucros para apenas duas empresas, e também investigação na Casan, cujo balanço está sendo contestado.
O ex-presidente Walmor de Lucca chegou no auditório do Tribunal de Contas antes de iniciada a sessão. Não mediu as palavras. Declarou ao conselheiro Ribas Júnior que o balanço da Casan de 2010 tinha registrado um lucro de 32 milhões de reais e que, estranhamente, o balanço publicado pela nova Diretoria acusava um prejuízo de 11,5 milhões de reais. Foi além na denúncia: “Eu não assinei este balanço publicado na imprensa. Nem eu, nem vários diretores”. Não soube explicar a mudança dos números, alertando que o procedimento configura crime de falsidade ideológica.
Na origem da transformação do lucro em prejuízo estaria uma ação milionária que a Fucas, a Fundação Casan, criada em 1977 como entidade de assistência social sem fins lucrativos. A Fucas está requerendo na Justiça pagamento de juros de empréstimo que teria feito à Diretoria da Casan há mais de 10 anos, cobrando juros superiores a 2% ao mês. A dívida foi se avolumando e a Casan não a liquidou. A CPI da Casan na Assembléia considerou a dívida improcedente. Concluiu que a própria Casan transferia 4% do valor da folha para a Fundação, a título de manutenção do PAD-Programa de Auxílio Desemprego. O fruto desta poupança é que depois foi emprestado pela Fucas à própria Casan. A estatal perdeu em duas instâncias. Walmor de Lucca negou-se a admitir o débito, alegando que o Banco Central não reconhece a Fucas como instituição creditícia. E desconhece se o recurso ao STJ foi impetrado pela atual Diretoria.
O relatório considera o prejuízo da Casan injustificado e indica a auditoria. Em relação à SC-Gás, a auditoria deverá questionar até aspectos da concessão do serviço.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Vamos prestigiar um talento de Canasvieiras
SONORA PARCERIA - MÚSICA SÚBITA
Sonora Parceria é mais que um show, é também um encontro onde vários artistas se reuniram no propósito desenvolver uma sonoridade particular que mescla canções e música instrumental buscando compor em parceria, partilhar experiências, levantar questões pertinentes ao desenvolvimento da sonoridade musical e aplicar num processo colaborativo seus talentos individuais.
São eles: os parceiros de longa data Tatiana Cobbett e Marcoliva, Rafael Meksenas, Pedro Loch e Mateus Mira ( Trio Kiabo) e Larissa Galvão.
O formato musical é vozes, violões, guitarra, bateria, percussão,e flauta.
O resultado aparece num repertório próprio que passeia por vários ritmos e influências do grupo.
O trabalho busca também, abordar o prazer do fazer conjuntamente, guardando as individualidades de cada artista, assim como oportunizar as diferentes formações para o aprimoramento de cada um dentro do todo.
Lançando mão de outras linguagens, como o teatro, a dança e a contação de história, os artistas abrem para o público seu processo de trabalho, com colocações bem humoradas visando aproximar palco e platéia propondo a reflexão enquanto apresentam o resultado desta Sonora Parceria.
Música súbita no intuito de realizar rapidamente o "mostrar" do trabalho. O grupo então cresceu com a parceria de Abel, Bia, Amanda e Juliene, que abraçaram a história para levar ao palco e registrar este grande encontro.
Informações individuais nos endereços virtuais:
Tatiana e Marcoliva: www.sonoraparceria.com/benditacompanhia
Trio Kiabo :www.myspace.com/triokiabo
Quando - 27 de maio de 2011 , 21hs
Onde - TAC - Teatro Álvaro de Carvalho - Rua Marechal Guilherme, 26
Centro - Florianópolis - fone: (48) 3028-8070
Ingressos no TAC - R$20,00 - inteira e R$10,00 - estudantes e melhor idade
Vendas pela internet - www.blueticket.com.br
Pontos de Venda-Lista Amiga ( R$10,00)- (48) - 91074457 - Juliene - Lagoa/Rio Tavares/Campeche
(48) - 32220608 - Juliana - Centro
Ficha Técnica:
Realização - Sonora Parceria -
Produção Executiva: Jurere Jazz Festival - (Abel da Silva)
Imprensa e Design Gráfico - Amplitude Cultural - ( Juliene Nunes)
Organização de Figurinos - Amanda da Silveira Neves
Fotos, Concepção e produção de cenário - Bia Boleman
Artistas/Músicos/Compositores - Marcoliva, Tatiana Cobbett, Mateus Mira, Larissa Galvão, Pedro Loch e Rafael Meksenas
Apoios Parceiros - Café Coisas de Maria João, Amplitude Múltimidia, Jurere Jazz Festival, Oca - Carijó Espaço de Arte, Silvestre Som.
Contato e informações :
48 9107 4457 Juliene Nunes
48 9934 16 81 Abel da Silva
Sonora Parceria é mais que um show, é também um encontro onde vários artistas se reuniram no propósito desenvolver uma sonoridade particular que mescla canções e música instrumental buscando compor em parceria, partilhar experiências, levantar questões pertinentes ao desenvolvimento da sonoridade musical e aplicar num processo colaborativo seus talentos individuais.
São eles: os parceiros de longa data Tatiana Cobbett e Marcoliva, Rafael Meksenas, Pedro Loch e Mateus Mira ( Trio Kiabo) e Larissa Galvão.
O formato musical é vozes, violões, guitarra, bateria, percussão,e flauta.
O resultado aparece num repertório próprio que passeia por vários ritmos e influências do grupo.
O trabalho busca também, abordar o prazer do fazer conjuntamente, guardando as individualidades de cada artista, assim como oportunizar as diferentes formações para o aprimoramento de cada um dentro do todo.
Lançando mão de outras linguagens, como o teatro, a dança e a contação de história, os artistas abrem para o público seu processo de trabalho, com colocações bem humoradas visando aproximar palco e platéia propondo a reflexão enquanto apresentam o resultado desta Sonora Parceria.
Música súbita no intuito de realizar rapidamente o "mostrar" do trabalho. O grupo então cresceu com a parceria de Abel, Bia, Amanda e Juliene, que abraçaram a história para levar ao palco e registrar este grande encontro.
Informações individuais nos endereços virtuais:
Tatiana e Marcoliva: www.sonoraparceria.com/benditacompanhia
Trio Kiabo :www.myspace.com/triokiabo
Quando - 27 de maio de 2011 , 21hs
Onde - TAC - Teatro Álvaro de Carvalho - Rua Marechal Guilherme, 26
Centro - Florianópolis - fone: (48) 3028-8070
Ingressos no TAC - R$20,00 - inteira e R$10,00 - estudantes e melhor idade
Vendas pela internet - www.blueticket.com.br
Pontos de Venda-Lista Amiga ( R$10,00)- (48) - 91074457 - Juliene - Lagoa/Rio Tavares/Campeche
(48) - 32220608 - Juliana - Centro
Ficha Técnica:
Realização - Sonora Parceria -
Produção Executiva: Jurere Jazz Festival - (Abel da Silva)
Imprensa e Design Gráfico - Amplitude Cultural - ( Juliene Nunes)
Organização de Figurinos - Amanda da Silveira Neves
Fotos, Concepção e produção de cenário - Bia Boleman
Artistas/Músicos/Compositores - Marcoliva, Tatiana Cobbett, Mateus Mira, Larissa Galvão, Pedro Loch e Rafael Meksenas
Apoios Parceiros - Café Coisas de Maria João, Amplitude Múltimidia, Jurere Jazz Festival, Oca - Carijó Espaço de Arte, Silvestre Som.
Contato e informações :
48 9107 4457 Juliene Nunes
48 9934 16 81 Abel da Silva
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Resumo da reunião com Renato Hinnig
por Ana Echevenguá*
atual Secretário Regional da Grande Florianópolis - Renato Hinnig – realizou audiência pública em Canasvieiras, uma das praias do norte de Florianópolis-SC.
O Movimento SOS Canasvieiras e o Instituto Eco&Ação – na defesa da “Praia Limpa” estão convidando as autoridades competentes para se inteirarem dos principais problemas da região que, a cada ano, recrudescem. Pedindo socorro e solução.
Com dados e imagens, e exposição didática, as lideranças da comunidade mostraram, ao Secretário e sua equipe, os principais itens que originaram o evento:
- a poluição da praia e a ineficiência do tratamento de esgoto;
- os problemas relacionados à falta de segurança;
- as discussões sobre o futuro do Centro de Eventos (localizado no Sapiens Parque);
- a necessidade da implantação do projeto de engorda da praia.
- ajuda no processo de federalização da Escola Jovem (de ensino médio estadual), para qualificação da mão-de-obra dos jovens do norte da Ilha.
O Secretário ouviu atentamente. E desabafou: “O que está acontecendo hoje é fruto de erros sucessivos que vem sendo cometidos ao longo do tempo; e que a comunidade acabou também, por um determinado tempo, se acomodando ou fechando os olhos ou não se apercebendo e as coisas foram acontecendo...”
E se colocou à disposição para construção conjunta de soluções, buscando envolvimento da sociedade, da iniciativa privada. Falou, inclusive em “buscar parceiros que tenham capital pra investir...”.
Mais de uma vez, cumprimentou o grupo pela organização, pela forma de exposição dos problemas. “Vocês estão no caminho certo: não desistam!
E a sugestão de encaminhamento foi bem prática: quer nossas reivindicações por escrito, para repassar aos órgãos competentes. Comprometeu-se a informar ao grupo, periodicamente, o andamento das demandas. Se necessário, vai promover reuniões, seminários para a busca de soluções.
Enfim, foi uma reunião produtiva em que estavam presentes aqueles que realmente sonham com um futuro melhor para Canasvieiras. Nosso grande desafio - de ora em diante - é angariar mais adeptos para a causa, mais pensadores e ativistas para a busca conjunta de soluções. Afinal, segundo Hinnig, “os desafios estão aí para serem vencidos...”.
* - advogada ambientalista, integrante do Instituto Eco&Ação e do Movimento SOS Canasvieiras, e-mail: ana@ecoeacao.com.br, www.ecoeacao.com.br.
Quem diria...
Fonte: diario.com.br
Justiça bloqueia bens do ex-presidente da Casan
Contratação de dois escritórios de advocacia teve a dispensa de concorrência pública
O juiz Luiz Antonio Zanini Fornerolli, da 1ª Vara da Fazenda da comarca de Florianópolis, determinou a indisponibilidade dos bens do ex-presidente da Casan Walmor de Luca e de dois servidores da empresa, no valor de R$ 1,9 milhão. Cabe recurso da decisão do magistrado.
A determinação refere-se a uma ação civil pública de improbidade administrativa, encaminhada pelo Ministério Público do Estado. Segundo o MP, na gestão do ex-presidente, a Casan assinou, sem licitação, quatro contratos com escritórios de advocacia. Laudelino de Bastos e Silva, diretor financeiro da empresa na época, e Celso José Pereira, diretor jurídico, são os servidores citados.
O primeiro questionamento do Ministério Público é a necessidade da Casan de contratar advogados, sendo que a empresa possui profissionais da área em seu quadro de funcionários. Na época, o argumento utilizado seria a importância de buscar um escritório com "notório saber jurídico", o que também é questionado pelo MP. "O réu Walmor de Luca deixou bem claro que o real intento era contratar um profissional de renome junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina", diz o texto da ação.
Segundo o MP, quando verificados "indícios de possível prática ilícita", a indisponibilidade dos bens pode evitar danos maiores. O juiz de Florianópolis acatou parcialmente o pedido do Ministério Público, bloqueando uma quantia que, em tese, seria o prejuízo causado aos cofres públicos pela realização dos contratos sem licitação.
Para a indisponibilização dos bens de De Luca, Silva e Pereira, Fornerolli solicitou que todos os cartórios de registro imobiliário de Santa Catarina sejam comunicados e determinou a expedição de ofícios ao Detran, à Comissão de Valores Mobiliários, à Capitania dos Portos, à Junta Comercial e a Corregedoria-Geral de Justiça do Estado.
Justiça bloqueia bens do ex-presidente da Casan
Contratação de dois escritórios de advocacia teve a dispensa de concorrência pública
O juiz Luiz Antonio Zanini Fornerolli, da 1ª Vara da Fazenda da comarca de Florianópolis, determinou a indisponibilidade dos bens do ex-presidente da Casan Walmor de Luca e de dois servidores da empresa, no valor de R$ 1,9 milhão. Cabe recurso da decisão do magistrado.
A determinação refere-se a uma ação civil pública de improbidade administrativa, encaminhada pelo Ministério Público do Estado. Segundo o MP, na gestão do ex-presidente, a Casan assinou, sem licitação, quatro contratos com escritórios de advocacia. Laudelino de Bastos e Silva, diretor financeiro da empresa na época, e Celso José Pereira, diretor jurídico, são os servidores citados.
O primeiro questionamento do Ministério Público é a necessidade da Casan de contratar advogados, sendo que a empresa possui profissionais da área em seu quadro de funcionários. Na época, o argumento utilizado seria a importância de buscar um escritório com "notório saber jurídico", o que também é questionado pelo MP. "O réu Walmor de Luca deixou bem claro que o real intento era contratar um profissional de renome junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina", diz o texto da ação.
Segundo o MP, quando verificados "indícios de possível prática ilícita", a indisponibilidade dos bens pode evitar danos maiores. O juiz de Florianópolis acatou parcialmente o pedido do Ministério Público, bloqueando uma quantia que, em tese, seria o prejuízo causado aos cofres públicos pela realização dos contratos sem licitação.
Para a indisponibilização dos bens de De Luca, Silva e Pereira, Fornerolli solicitou que todos os cartórios de registro imobiliário de Santa Catarina sejam comunicados e determinou a expedição de ofícios ao Detran, à Comissão de Valores Mobiliários, à Capitania dos Portos, à Junta Comercial e a Corregedoria-Geral de Justiça do Estado.
domingo, 15 de maio de 2011
“Quem quiser nosso voto...”
Ana Echevenguá
"Bem aventurados os simples - nem sempre ainda puros de coração - MAS QUE OUSAM TENTAR... Benditos sejam." – Américo Marques Canhoto.
O Movimento SOS CANASVIEIRAS e o Instituto Eco&Ação continuam na luta pela “Praia Limpa”. E estão trazendo à tona assuntos de suma importância para toda a comunidade de Canasvieiras, uma das praias mais exploradas pelo turismo em Florianópolis, SC.
Sem bandeira político-partidária, buscam solução para os principais problemas que Canasvieiras enfrenta:
- poluição da praia, falta de tratamento de esgoto e ineficiência do serviço prestado pela CASAN;
- projeto do Centro de Eventos;
- projeto de engorda da praia;
- falta de segurança.
Problemas que – somados a outros tantos - se agravam a cada ano.
Para tanto, estão pedindo socorro às pessoas que – de uma forma ou de outra – possam colaborar. No dia 16 de maio de 2011, promovem uma audiência pública com o Secretário do Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis – Renato Hinnig. E, no dia 19 de maio, com o Vereador João Amin.
O Salão de Eventos do Moçambique Praia Hotel (Avenida das Nações, 375, Canasvieiras, Florianópolis, SC) virou o QG da “Praia Limpa”. Graciosamente cedido pelo proprietário – Marne Schroeder -, é o local das reuniões do Movimento e das audiências com as autoridades convidadas.
Quem quiser ajudar, entre em contato conosco - http://soscanas.blogspot.com/. Precisamos de pessoas de ação!
Atenção: a “Praia Limpa” exige o engajamento de toda a população fixa (mais de 31 mil habitantes, segundo dados atualizados do IPUF – Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis). Afinal, a preservação de Canasvieiras merece a participação de todos!!!! Moradores, turistas e apaixonados por este “pedacinho de terra perdido no mar” que a Administração Pública esqueceu.
É uma tarefa árdua? Claro que é. Mas o grupo está com todo o gás, consegue um bom espaço na mídia. E desperta a atenção porque é formado por eleitores que conhecem tanto os seus direitos como a obrigação dos agentes públicos.
Não vamos desistir da “Praia Limpa”. Sem demagogia ou politicagem. E, na nossa luta, já deixamos bem claro: “Quem quiser nosso voto, precisa mostrar serviço!”
Ana Echevenguá - integrante do Movimento SOS Canasvieiras, presidente do Instituto Eco&Ação, e-mail: ana@ecoeacao.com.br, website: www.ecoeacao.com.br.
"Bem aventurados os simples - nem sempre ainda puros de coração - MAS QUE OUSAM TENTAR... Benditos sejam." – Américo Marques Canhoto.
O Movimento SOS CANASVIEIRAS e o Instituto Eco&Ação continuam na luta pela “Praia Limpa”. E estão trazendo à tona assuntos de suma importância para toda a comunidade de Canasvieiras, uma das praias mais exploradas pelo turismo em Florianópolis, SC.
Sem bandeira político-partidária, buscam solução para os principais problemas que Canasvieiras enfrenta:
- poluição da praia, falta de tratamento de esgoto e ineficiência do serviço prestado pela CASAN;
- projeto do Centro de Eventos;
- projeto de engorda da praia;
- falta de segurança.
Problemas que – somados a outros tantos - se agravam a cada ano.
Para tanto, estão pedindo socorro às pessoas que – de uma forma ou de outra – possam colaborar. No dia 16 de maio de 2011, promovem uma audiência pública com o Secretário do Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis – Renato Hinnig. E, no dia 19 de maio, com o Vereador João Amin.
O Salão de Eventos do Moçambique Praia Hotel (Avenida das Nações, 375, Canasvieiras, Florianópolis, SC) virou o QG da “Praia Limpa”. Graciosamente cedido pelo proprietário – Marne Schroeder -, é o local das reuniões do Movimento e das audiências com as autoridades convidadas.
Quem quiser ajudar, entre em contato conosco - http://soscanas.blogspot.com/. Precisamos de pessoas de ação!
Atenção: a “Praia Limpa” exige o engajamento de toda a população fixa (mais de 31 mil habitantes, segundo dados atualizados do IPUF – Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis). Afinal, a preservação de Canasvieiras merece a participação de todos!!!! Moradores, turistas e apaixonados por este “pedacinho de terra perdido no mar” que a Administração Pública esqueceu.
É uma tarefa árdua? Claro que é. Mas o grupo está com todo o gás, consegue um bom espaço na mídia. E desperta a atenção porque é formado por eleitores que conhecem tanto os seus direitos como a obrigação dos agentes públicos.
Não vamos desistir da “Praia Limpa”. Sem demagogia ou politicagem. E, na nossa luta, já deixamos bem claro: “Quem quiser nosso voto, precisa mostrar serviço!”
Ana Echevenguá - integrante do Movimento SOS Canasvieiras, presidente do Instituto Eco&Ação, e-mail: ana@ecoeacao.com.br, website: www.ecoeacao.com.br.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Instinto maternal na defesa do meio ambiente
Ana Echevenguá*
“A população mundial deve superar os 7 bilhões em 31 de outubro de 2011, e pode chegar aos 10 bilhões até o fim do século, segundo um relatório divulgado na terça-feira pela Organização das Nações Unidas (ONU)” - www1.folha.uol.com.br.
Isso é preocupante? Sim. O crescimento da população é um dos graves problemas socioambientais. Desde o século XIX, o pensamento malthusiano prega a necessidade do crescimento adequado da população, em observância aos limites dos recursos naturais.
Bom, vamos pensar juntos: se cresce o número de filhos, cresce o número de mães!
Desde a gestação, os instintos sociais humanos da mulher tornam-se mais aguçados; em especial, o maternal. E, movida por este, não mede esforços para proteger a prole, contagiando os que estão à sua volta.
Novamente: se cresce o número de mães, aumenta o contágio desse tal de instinto maternal! Uma teia positiva que nos envolve.
E, se a maternidade nos torna mais responsáveis, precisamos estar conscientes de que o nosso Planeta – com 7 bilhões de pessoas – exige cuidados. E que precisamos proteger nossos recursos naturais – especialmente a água - para garantir a sadia qualidade de vida à nossa prole.
Chegou a hora, portanto, de colocar em prática as benesses do instinto maternal!
Vejam uma dica interessante do psiquiatra e conferencista Roberto Shinyashiki, em seu artigo “Ingredientes para o sucesso”, no qual ele orienta sobre a canalização das emoções para obter maior produtividade na vida profissional: “Se você reparar nos cuidados que uma cadela despende à sua cria, vai visualizar que mesmo angustiada com a possibilidade da perda e o cansaço do parto, ela continuará reunindo potências para salvar os filhotes em perigo. É esse instinto maternal que podemos desenvolver para brigar por sonhos e metas”.
Viram? Aguçar o instinto maternal ajuda até nas relações de trabalho. O que estamos esperando para colocar isso em prática para proteger o ambiente que cerca nossos filhos? E os recursos naturais que garantem a sua sobrevivência?
Mulheres maravilhosas, ser mãe é bem mais do que esperar abraço e beijo no segundo domingo de maio. É amor; é proteção; é carinho e cuidado constante. Afinal, vivemos na época da hipervalorização do afeto, da amizade, da compreensão, da defesa e preservação do que nos é precioso...
*Ana Echevenguá, advogada ambientalista, presidente do Instituto Eco&Ação e da Academia Livre das Águas, e-mail: ana@ecoeacao.com.br, website: http://www.ecoeacao.com.br.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
SOS CANASVIEIRAS E ECO&AÇÃO CONVOCAM
ATENÇÃO, MORADORES DE CANASVIEIRAS E TODO O NORTE DA ILHA!
Queremos a participação de todos nas duas audiências públicas:
Dia 16 de maio, às 20h
Com: DR. RENATO HINNIG - Secretário Regional da Grande Florianópolis
Dia 19 de maio, às 20h
Com: VEREADOR JOÃO AMIN
Assuntos de suma importância para toda a comunidade:
- TRATAMENTO DE ESGOTO
- PROJETO CENTRO DE EVENTOS
- ENGORDA DAS PRAIAS
- SEGURANÇA
Apoio: MOVIMENTO SOS CANASVIEIRAS e INSTITUTO ECO&AÇÃO
Local: Salão de Eventos do Moçambique Praia Hotel
Av. das Nações, 375 - Canasvieiras, Florianópolis/SC
Queremos a participação de todos nas duas audiências públicas:
Dia 16 de maio, às 20h
Com: DR. RENATO HINNIG - Secretário Regional da Grande Florianópolis
Dia 19 de maio, às 20h
Com: VEREADOR JOÃO AMIN
Assuntos de suma importância para toda a comunidade:
- TRATAMENTO DE ESGOTO
- PROJETO CENTRO DE EVENTOS
- ENGORDA DAS PRAIAS
- SEGURANÇA
Apoio: MOVIMENTO SOS CANASVIEIRAS e INSTITUTO ECO&AÇÃO
Local: Salão de Eventos do Moçambique Praia Hotel
Av. das Nações, 375 - Canasvieiras, Florianópolis/SC
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Imagem e espetáculo
por Montserrat Martins*
*Montserrat Martins é psiquiatra do Tribunal de Justiça em Porto Alegre. Trabalha no Juizado da Infância e Juventude e foi candidato a governador do Rio Grande do Sul pelo Partido Verde
Notícia de impacto, sem dúvida, a morte de Bin Laden deve render meses de especulações para satisfazer a curiosidade do público. É o típico impacto que se transforma em show, desde o aspecto dramático das vítimas do terrorismo, até o espetáculo de suspense que são as múltiplas versões que veremos para cada detalhe da descoberta de seu esconderijo e de sua morte (sem falar, ainda, nas “correntes” de emails de humor explorando peculiaridades do personagem).
Outro tipo de “circo de horrores”, de origem diversa, é a crise climática, tanto trágica quanto fonte de matérias (com comoção garantida) na mídia, também para atender à curiosidade pública sobre as catástrofes que se sucedem.
Há um tipo de impacto, no entanto, que não gera espetáculo, é o das decisões cotidianas nos dilemas cruciais que a sociedade está enfrentando. O impacto climático do desmatamento (gradativo e continuado) não vai ser mostrado na TV como espetáculo, porque não causa comoção, é um fato de natureza cientíica, racional, de gravidade crescente mas que ocorre através de eventos relativamente discretos no dia-a-dia. Para compreender a extensão desse impacto, não basta sermos meros consumires da informação, precisamos das noções científicas mais aprofundadas sobre a correlação entre o desmatamento e a crise climática.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) solicitou dois anos para estudar o resultado das alterações do Código Florestal no clima, mas os cientistas não foram chamados para o debate em torno do código, que ficou restrito aos políticos. Debate-se a questão como confronto entre “grandes produtores, pequenos produtores e ambientalistas”, mas e a população em geral? O clima não é propriedade de nenhum segmento específico, afeta a todos nós (tanto quanto a violência ou o terrorismo internacional).
Curiosamente, as pessoas “sabem mas não sabem” dessa associação entre florestas e clima. As matérias a respeito tratam as catástrofes como manifestação de uma “fúria de natureza”, às vezes dando a entender que esses fenômenos fossem “inatos” à natureza e não decorrentes das ações humanas. No entanto, esse é o drama que vai nos afetar mais drasticamente, nos próximos anos e décadas, do que qualquer outro – até mesmo do que a Al Qaeda, com ou sem Bin Laden. Só para ter uma idéia, imagine o mar avançando continuamente, sobre as nossas costas. Se permitirmos que se desmate ainda mais – com mudanças no Código Florestal, sem ouvir os cientistas – seremos nós mesmos os “terroristas” da vida futura.
Outro tipo de “circo de horrores”, de origem diversa, é a crise climática, tanto trágica quanto fonte de matérias (com comoção garantida) na mídia, também para atender à curiosidade pública sobre as catástrofes que se sucedem.
Há um tipo de impacto, no entanto, que não gera espetáculo, é o das decisões cotidianas nos dilemas cruciais que a sociedade está enfrentando. O impacto climático do desmatamento (gradativo e continuado) não vai ser mostrado na TV como espetáculo, porque não causa comoção, é um fato de natureza cientíica, racional, de gravidade crescente mas que ocorre através de eventos relativamente discretos no dia-a-dia. Para compreender a extensão desse impacto, não basta sermos meros consumires da informação, precisamos das noções científicas mais aprofundadas sobre a correlação entre o desmatamento e a crise climática.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) solicitou dois anos para estudar o resultado das alterações do Código Florestal no clima, mas os cientistas não foram chamados para o debate em torno do código, que ficou restrito aos políticos. Debate-se a questão como confronto entre “grandes produtores, pequenos produtores e ambientalistas”, mas e a população em geral? O clima não é propriedade de nenhum segmento específico, afeta a todos nós (tanto quanto a violência ou o terrorismo internacional).
Curiosamente, as pessoas “sabem mas não sabem” dessa associação entre florestas e clima. As matérias a respeito tratam as catástrofes como manifestação de uma “fúria de natureza”, às vezes dando a entender que esses fenômenos fossem “inatos” à natureza e não decorrentes das ações humanas. No entanto, esse é o drama que vai nos afetar mais drasticamente, nos próximos anos e décadas, do que qualquer outro – até mesmo do que a Al Qaeda, com ou sem Bin Laden. Só para ter uma idéia, imagine o mar avançando continuamente, sobre as nossas costas. Se permitirmos que se desmate ainda mais – com mudanças no Código Florestal, sem ouvir os cientistas – seremos nós mesmos os “terroristas” da vida futura.
*Montserrat Martins é psiquiatra do Tribunal de Justiça em Porto Alegre. Trabalha no Juizado da Infância e Juventude e foi candidato a governador do Rio Grande do Sul pelo Partido Verde
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Convite especial
O MOSAL gostaria de convidá-lo a participar da Oficina de Resíduos Sólidos que será realizada no dia 14 de maio próximo às 13h30 na Escola da Fazenda - Fazenda do Rio Tavares. Os trabalhos não se restringirão a um bairro específico, e sim à toda a cidade!
O Modelo de Saneamento ( Centralizado) em vigor, apenas esconde nossa produção de resíduos e esgoto. A oficina consiste em oferecer um espaço para educação ambiental, reflexão, análise crítica e produção de uma proposta das comunidades com o enfoque no saneamento descentralizado - agora para os Resíduos Sólidos.
Direito à Saúde e ao Bem Estar!
Saneamento Ecologicamente orientado - Universalizado
O Modelo de Saneamento ( Centralizado) em vigor, apenas esconde nossa produção de resíduos e esgoto. A oficina consiste em oferecer um espaço para educação ambiental, reflexão, análise crítica e produção de uma proposta das comunidades com o enfoque no saneamento descentralizado - agora para os Resíduos Sólidos.
Direito à Saúde e ao Bem Estar!
Saneamento Ecologicamente orientado - Universalizado
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