sexta-feira, 18 de março de 2011

Zorra Total




CABALÍSTICO – Veja só o valor da obra da Casan anuncidado na placa na subida do Morro do Horácio, na última quarta-feira: R$ 7.777.777,77. O sete é venerado em quase todas as crenças místicas como o número do triunfo. Alguém aí acredita em coincidência?


Fonte: Diário Catarinense, 18/03/2011

7 comentários:

Iara disse...

Dizer que uma obra vai custar esse valor é rir da população, é uma piada de mau gosto, é fazer teatro, é abusar da paciência de quem paga água e esgoto.
Ninguém vai dar um BASTA nesta ironia?
Iara

Anônimo disse...

Chegar a esse ponto é passar atestado de incompetência. Precisar de numero cabalistico para obter algum triunfo? Não acredito que a concessionária chegue a tanto...mesmo que já tenha perdido a credibilidade junto a população.

Rê disse...

Ironia por ironia, pelo menos o título é inteligente.
Super!!!!

Mayer disse...

Eu acredito em papai noel, em coelhinho da páscoa, em cegonha,...só não acredito em coincidência e muito menos na Casan.
E você?

Mayer

Ilhéu disse...

A coisa tá feia...respeito? não sabem mais o que é!
Virou zorra mesmo....

Ilhéu

Anônimo disse...

O TCE-SC é muito bonzinho
Por Cesar Valente ⋅ 19 de março de 2011, às 10:43

Notícia no site do Tribunal de Contas de Santa Catarina informa que:

“Irregularidades constatadas em processos de dispensa de licitação da Secretaria de Estado da Saúde (SES), nos anos de 2003 e 2004, levaram o Tribunal de Contas de Santa Catarina a aplicar um total de R$ 17,4 mil em multas ao ex-secretários Luiz Eduardo Cherem, Luiz Fernando Agostini e Carmen Zanotto, e ao coordenador administrativo e financeiro e à gerente de compras do órgão, à época, Ramon da Silva e Cláudia Nunes, respectivamente.” (Para ler a notícia na íntegra, clique aqui)

Visto assim, até parece coisa muito boa. Afinal, o TCE existe pra isso mesmo: verificar, investigar, comprovar e punir as contas erradas. Ao examinar o caso com um pouco mais de detalhe, começam a surgir as dúvidas. Os problemas identificados pelo TCE-SC foram, em resumo, estes:

1. Grande irregularidade na dispensa de licitação, que foi feita sem justificativa. Multa de R$ 600,00 (sic) para cada um.

2. Não houve preocupação em ver se o preço estava de acordo com o mercado. Outra multinha de R$ 600,00 para cada um.

3. Fizeram alguns pagamentos antes do empenho, procedimento gravíssimo. Nova multa de R$ 600,00 para cada.

Afora o cabalístico apego do tribunal ao número “600″, resta a grande e principal dúvida: por que não obrigar a turma a devolver integralmente o dinheiro público gasto de forma tão irresponsável?

Quanto? A notícia fala em R$ 2.278.308,00.

Então usaram 2 milhões contrariando todas as normas e pagam apenas 17 mil de multa? Trata-se, definitivamente, de uma punição suave e delicada.

Prefeito amigo meu, de pequena cidade de um interior quase esquecido, ao ler o caso, resmungou entre os dentes: “se fosse uma prefeitura, tinham tirado até as calças do prefeito e mandado devolver tudo com juros”. Não sei se esses dois pesos são verdadeiros ou apenas alguma mágoa recente. Mas que o TCE-SC tratou como a um filho o Dado Cherem (e seu pessoal), parece não haver dúvida.

EM TEMPO

No tuíter, a @alinegrazielaa acrescenta uma suspeita preocupante sobre esse caso:

“Hummm, ainda cabe recurso. Não vão pagar nem as multas. Pode acreditar. Basta acompanhar q logo logo eles cancelam.”

Anônimo disse...

Socorro! Chame o ladrão!